Por gentileza, uma dose de silêncio.
Quero afogar meu pranto e derramar a ira que agora sinto
A tristeza de outrora se esvai, se dissipa como todo sentimento que dentro de mim exista
Só resta rancor, infiltrado, intimamente enlaçado a tudo que me lembra o que vivi
O porto, que antes se dizia seguro, não é mais que um reservatório, um pote, um balde rachado
E minha navegação de papel já não é seca, já não navega
É molhada e afogada, destruída
Transtornada como o amor.
Sentimentozinho pífio, que não consola, só maltrata.
Laços viciosos, consequências tenebrosas e finais sombrios
Diferente do amor, o reconforto da vitória
Os recomeços de alegria.
Bruno Sampaio
Só os grandes picos permitem grandes quedas...
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