sábado, 13 de junho de 2009

A solidão é a única companheira das horas vagas.
Navego em mim mesmo e desembarco no meu porto abstrato.
O mar das ilusões se faz calmo e tudo o que antes era tormento se desfaz
como um laço de matrimônio
Meu batismo foi sacramentado na esperança, que agora se torna paz
Sou meu barco e meu abrigo
Minha vela acesa e meu tormento
Minha angústia e desespero
Sou pirata de mim mesmo
Ateu dos meus próprios sonhos
Estou só e isso me basta
Nem choro, nem sorriso, estou inerte
Tal qual as águas mansas, viajo sem direção
Abstraio a realidade
Sou feliz por ser eu.
Me inspiro e me navego
Me exploro e me descubro
E no fim, só os versos me consolam.

Bruno Sampaio.

3 comentários:

  1. Esse é seu? Fiquei curioso pra conhecer algo escrito pelo seu avô, vc fez bem o filme dele.rs

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  2. é meu sim. todos são meus.
    tô escolhendo uns do meu avô e quando postar, dou os créditos, lógico!

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  3. O blogger está excelente, deu até vontade de fazer um pra mim! hehehe Muito legal os textos que você escreve. Em cada palavra, pensamentos seus...
    Abraços.
    Domingos

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