segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Engraçado: algumas vezes, escrevo algumas poesias em papéis soltos, perdidos. Depois que tive meu guarda-roupa furtado, minha mãe me ajudou a procurar o que, supostamente, poderia estar em alguma gaveta minha e foi excluindo alguns papéis. Dentre eles, tinha um verde, sujo, amassado e ela amassou e ia colocando no lixo.
Tomei o papel dela e disse que era uma poesia. E era. Ia sendo perdida, como tantas outras, mas conseguir salvar. É boba, ok, mas vou deixar ela registrada.

Tristeza perdida

Há tempos o desejo de escrever me consome.
Penso e repenso
e nem a nódoa da inspiração me mancha
Depressão é essencial
senão para viver, para escrever
Falar do mau é bom, fácil
É vivo, é real, pulsa
Felicidade não cabe em mim
não fui feito para ela
São dois pesos e duas medidas
Que fogem ao meu sistema métrico
pois pulso

Bruno Sampaio.

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